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CIAJG

Todas as idades

Exhibitions

Curadoria Nuno Faria

ENTRADA GRATUITA Crianças até 12 anos / domingos de manhã, das 10h00 às 12h30

Bilhete Conjunto Visita ao Centro Internacional das Artes José de Guimarães +
Visita à Casa da Memória

5,00 eur / 3,50 eur c/d

Preços com desconto (c/d)
Cartão Jovem, Menores de 30 anos e Estudantes
Cartão Municipal de Idoso, Reformados e Maiores de 65 anos
Cartão Municipal das Pessoas com Deficiência; Deficientes e Acompanhante
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Cartão Quadrilátero Cultural_desconto 50%

2019.02.23 - 2019.10.06 A Morte de Ubu
CIAJG

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Todas as idades

Exhibitions
23 FEVEREIRO A 6 OUTUBRO

A Morte de Ubu

João Louro

Com A morte de Ubu, figura mítica criada em 1896 pelo escritor Alfred Jarry e cuja proverbial boçalidade a ergueu ao panteão dos anti-heróis da vanguarda, João Louro (Lisboa, 1963) convoca os tempos conturbados do modernismo pré Primeira Grande Guerra, em que a máscara do niilismo e do absurdo foi uma das mais eficazes respostas que artistas e poetas contrapuseram à insanidade do conflito armado que dizimou meia Europa.

Sobretudo focado, nos seus últimos trabalhos, nas subterrâneas relações formais e semânticas entre modernismo e primitivismo, João Louro inaugura com esta intervenção uma pesquisa sobre o conceito de veneno, substância rica em significados e em predicados, para se focar na oposição entre duas conceções antagónicas do mundo: as sociedades contemporâneas, sedimentadas numa crença cega no progresso; as sociedades ditas primitivas ou arcaicas, em voluntário isolamento do mundo contemporâneo, que baseiam a sua existência numa relação de troca e de criterioso equilíbrio com aquilo que a terra oferece e com os outros seres vivos.

Não são raras, nos meios de comunicação atuais, as imagens que mostram povos indígenas brandindo os seus arcos e lançando as suas flechas contra helicópteros ou avionetas que sobrevoam os seus territórios, invadindo e ameaçando os seus modos de vida. Estas imagens dão a medida de uma total desproporção de forças.

O veneno, extraído de plantas ou animais a partir de um conhecimento profundo dos segredos do mundo natural, simboliza aqui a desesperada resistência dos povos indígenas face à sanha colonizadora das sociedades capitalistas, que, na demanda de um futuro que chegue rápido, tudo querem dominar, explorar e, em última instância, destruir.

Em última instância, João Louro fala-nos de duas conceções do tempo e de duas éticas de existência radicalmente diferentes e constrói uma metáfora invertida – espécie de “feitiço que se vira contra o feiticeiro” – que na prática funciona como uma predição: o progresso, outrora erigido como solução para todos os males, é a praga que conduzirá a nossa extinção.




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