De que forma olhamos para a música? Opus coloca em palco um ensemble humano em que cada performer se torna um instrumento. Numa tentativa de investigar a nossa reação automática à música, este quarteto ensina-nos a olhar para ela e depois atrai-nos para um mundo imaculado capaz de nos arrancar do nosso quotidiano.

Christos Papadopoulos formou-se em 2003 na Escola de Desenvolvimento da Nova Dança (SNDO) da Escola de Artes de Amsterdão (Holanda) e em 1999 na Escola Dramática do Teatro Nacional da Grécia. É membro-fundador da companhia de dança ‘Leon and the Wolf’ e os seus projetos pessoais incluem: “Opus” (Aerowaves Twenty18, Porta Theatre 2016, Théâtre de la Ville-Danse Elargie 2016, Jonkoping, Sweden 2017), “Elvedon” (Aerowaves Twenty16, Porta Theatre, ARC For Dance Festival, Athens 2015) e “Counter Reset” (Melkweg Amsterdam 2003). Em colaboração com o coreógrafo Vaso Giannakopoulou, deu origem e desenvolveu a performance “Digono” (Panorama Dance Festival, Atenas, Alexandria, Egito, 2005, Istambul, Turquia e Arnhem, Holanda 2006). Enquanto performer, participou em projetos de dança dos criadores Dimitris Papaioannou, Alexandra Waierstall - Noema Dance Company, Kirstin Kuyl Anderson - WEGO dance company, Robert Stain, Fotis Nikolaou company X-it, Natassa Zouka, Marousso Karaleka, Saskia van de heur, Martin van de Drift, Mariella Nestora e Ria Higler. Também trabalhou intensamente como coreógrafo e diretor de movimento de produções teatrais. Christos Papadopoulos integrou a equipa de coreógrafos responsável pela cerimónia de abertura dos Jogos Europeus em Baku (Azerbaijão, 2015) e pelas cerimónias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos em Atenas (Grécia, 2004). Desde 2013, colabora com Odeion Athinon Theatre Academy como instrutor de coreografia, composição e improvisação, para além de dirigir workshops sobre técnica, composição e improvisação em Atenas, Chania e Thessaloniki, na Grécia, e em Copenhaga, na Dinamarca.